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13 de fevereiro de 2010

Os melhores predicados para uma sujeita

Eis que minhas caras Evas e Adões, recebi um contra-ataque, um “passo-repasso-respondo” sobre o post “Melhores Predicados Para Um Sujeito”. Acusaram-me de feminista. Imaginem, logo a Madame aqui,feminista. Nunca! Logo eu que quero ser mandada e abusada por um ou mais Adões (plural de Adão).
Como a reivindicação veio pelo MSN (sim, meu outro Ego tem essa coisa!) e não por comentários no blog, vou transcrever aqui as idéias masculinas de Melhores Predicados para Uma Sujeita.

Ela seria próxima a perfeição se:
1 – Não gostasse de feirinhas e congêneres;
2 – Não fosse tão lenta para decidir o que comer;
3 – Não usasse o absorvente com a aba aparecendo, substituindo assim o absorvente pelo OB;
4 – Não ficar esperando que os homens saibam o que se passa exatamente em suas mentes;
5 – Fosse capaz de perceber que os homens gostam de ficar sozinhos às vezes.

E melhoraria muito mais se na mesma Eco Bag viesse também:
1 – Sabendo seduzir com o olhar;
2 – Que use batom e unhas vermelhas no dia em que ele não quer saber de nada;
3 – Salto alto, sempre;
4 – Celular na mão com câmera de vídeo para filmar sacanagem;
5 – Um beijo de tirar o fôlego.
É minhas Evas, fui obrigada a ler isto na minha humilde e janelinha do messenger, pode? A história é a seguinte, esse Adão que disse tudo isso, foi encontrado por mim num chat, o Nick do sujeito era Pecador. Então, acho que agora está na hora da tréplica ou réplica, tanto faz. Assim quem sabe o pecador não vai pra cruz de uma vez!

Adões, falarei no geral para que saibam que o Pecador agiu com a inteligência da cabeça de baixo, coisa que acredito, não ter proporcionado muita felicidade nos últimos usos.

1° Feirinhas e Shoppings, qualquer tipo de comprinha é feito no intuito de ficarmos cada vez mais belas e sexys pra vocês, se não gostam de nos acompanhar, é simples: façam um adicional do cartão de crédito de vocês e pronto. Também não faremos muita questão da vossa companhia.
2° Nós sabemos muito bem o que queremos comer, mas sabemos mais ainda que se sempre escolhermos a saladinha básica vamos ouvir reclamação, então ficamos atrasando a nossa escolha, para que vocês tomem a atitude de pedir o que VOCÊS desejam.
3° É melhor a abinha do absorvente aparecer do que melar e manchar as nossas calcinhas. O O.B. machuca algumas de nós e como a mestruação já é algo incômodo, não achamos justo usarmos um artefato que fará com que sintamos mais dor.
4° e 5° Já que não podemos esperar que vocês tenham o mínimo de feeling conosco não nos exigem poderes adivinhatórios  para saber quando vocês querem ficar no 5x1 no banheiro.

Nos cinco quesitos para melhoras, mais alguns comentários:
1° Nós sabemos muito bem seduzir com o olhar, o que vocês precisam é de mais educação e olharem somente para nós enquanto estiverem em nossa companhia. Afinal, como seduzir com o olhar, se a pessoa está olhando para o lado?
2° Mais eficaz do que batom e unhas vermelhas seria um Viagra, não? Poupa estresse para os dois lados e nós vamos fingir que não sabemos que vocês usaram um artifício farmacêutico.
3° Usaremos salto alto sempre, se vocês mantiverem o corpo sarado, forem sempre cheirosos, bem arrumados, nos buscarem e nos levarem para casa de carro (fusca não vale!).
4° Se vocês quiserem ver um filme de sacanagem, vão à locadora. Uma indicação: Brasileirinhas! Teremos o prazer de assistir com  vocês. Afinal, deixar um arquivo de mídia com coisas extremamente íntimas no celular de um Adão é burrice. E nós sabemos que vocês preferem as Evas inteligentes.
5° O beijo exige reciprocidade.

Sem nada mais a declarar
Madame Sadô – Masô, apenas uma humilde e INTELIGENTE serva dos homens

24 de janeiro de 2010

Quando o sapatinho de cristal machuca

Minhas queridas Evas, o aviso “Cuidado” está cada vez mais presente nas livrarias, dessa vez foi no lançamento do livro “La cenicienta que no queria comer perdices” a tradução seria a “Cinderela que não queria comer perdizes” (pra quem não sabe o tal do perdiz é tipo um faisão, uma ave).

O livro é de autoria da escritora Nunila López Salamero e pela desenhista Myriam Cameros Sierra, que com a ajuda de amigas e de associações de combate à violência contra a mulher, juntaram dinheiro em coletas para a primeira publicação e o sucesso foi imediato.


Em La Cenicienta (...), após o casamento, o príncipe engorda, fica mal humorado e mandão (machista, isso mesmo). Nossa querida Cinderela é obrigada a fazer todas as tarefas domésticas com os lindo sapatinhos de cristal, o que além de causar uma grande dor de coluna e muitos machucados nos pés a deixa triste e depressiva.
 
Meus caros e poucos leitores, não vou contar o livro todo aqui, ele tem outros personagens de contos de fadas, como a Branca de neve que resolve ir a praia se bronzear e a Fada Madrinha que não tem tantos brilhos em volta de si. Enfim, está pequena obra, põe em pauta que não é o outro, não é um Adão (ou outra Eva, pra quem gosta) que nos completa. Somos nós mesmas. Temos que aprender a olhar para dentro de nós e nos descobrirmos suficientes.

É importante ressaltar que a Madame não acha que o casamento seja algo ruim e que não deve deixar de ser sonhado, idealizado e realizado. A moral da história é que não devemos jogar em cima dos outros a responsabilidade pela nossa felicidade, isso é uma coisa que só depende de nós.

O livro ainda não está disponível em terras brasileiras, mas deve ser este ano, ainda sem previsão de data, nem título definitivo. Vamos esperar!
Como tudo o que cai na rede é peixe, você pode baixar o livro na íntegra clicando aqui.

17 de janeiro de 2010

O tapinha que não dói



Voltei do trabalho conversando com uma amiga e falávamos da violência doméstica, quando ela me perguntou se eu era a favor de uns tapinhas na hora do sexo.
Respondi que sim.

Discordando, ela disse que quando isso aconteceu se sentiu desrespeitada e submissa pelo namorado na cama.  Como eu achei que esse era um assunto muito polêmico, que podia criar uma discussão e que o ônibus não era o melhor local para isso acontecer, calei-me.

Bem, para mim, tem tapinha que não dói. Claro, depende de muita coisa, principalmente da mão que vai dar o tapinha. Quanto ao sentimento de submissão, acho que é natural, tem indivíduos que gostam e outros que não gostam.  Mas, por experiência própria acho questão de costume. Tem muita Eva por aí que não se conhece, não conhece o próprio corpo, quem dirá as suas capacidades, seus talentos. Submissão exige talento, disciplina e mais que tudo muita concentração. Pois, quando o sexo é caseiro – no sentido de um casal normal de namorados – a mulher sabe no fundo que não vai ser maltratada de verdade e o que vier a acontecer é de comum acordo.

Levar um tapinha exige a mesma submissão que levantar o nosso lindo rabinho para que venha alguém e coloque na nossa bundinha. Isso quando uma coisa não acompanha a outra. Não se trata de certo ou errado, trata-se de gosto, que como minha linda avozinha já dizia: “gosto é igual a cú, cada um tem o seu”.

Antes de encerrarmos o post, pensemos: por que é sempre o Adão que dá o tapinha na Eva? Eu adoro dar tapinhas, tapões (vingancinha básica), mas claro, nunca faltei com respeito a ninguém que se deitou comigo.

Vamos, queridas Evas! Dêem o primeiro tapinha! Aposto que irão gostar e repetir por muitas vezes!

2 de janeiro de 2010

Melhores predicados para um Sujeito

Não existe perfeição, tá certo. Mas há a preferência. Afinal, não sou obrigada a ficar com o primeiro que aparece. Aí vem a pergunta: quais são os melhores predicados para um sujeito?

Não vou falar do físico. Não hoje, nem vou falar que para mim o mais importante é o cara ter um pau grande. Disso todo mundo já sabe. Mas pensei aqui...

Ele seria próximo a perfeição se:


1-      Não for medíocre;
2-      Não for duro;
3-      Não for pão duro;
4-      Não falar merda;
5-      Não for pegajoso.


    E melhorara muito se no mesmo pacote vier:

    1-      Um cara culto;
    2-      Com pegada;
    3-      Cavalheiro (caso raro hoje em dia);
    4-      Criativo;
    5-      Que saiba respeitar uma mulher.


      Agora claro que se, além de não ter os primeiros cinco defeitinhos, ter as outras cinco qualidades, for gostoso e de pau grande e grosso e bem rebolativo, aí melhora mais ainda. Eu até caso!

      30 de dezembro de 2009

      Ano Novo e a vida é a mesma?


      Estamos saindo da primeira década do século 21 e pouca coisa mudou. Uma tristeza pensar que velhos pensamentos perpassem pelas cabeças da nova geração. Não me conformo com isso. Mas no texto de hoje, estou vislumbrando um pouco mais perto do horizonte. É verdade eu ando em tudo o que é lugar. E nas minhas andanças acabei parando numa boate gay. Percebi que a maioria dos indivíduos tinham certo preconceito com as poucas pessoas héteros que ali estavam. Agora pensa junto: os caras sofrem preconceito entra ano e sai ano (essa construção da frase ficou meio capciosa..rs..) e quando eles têm diante deles pessoas livres de preconceito, quem julga são eles.


      Fiquei chateada. Continuo despida de “pré conceitos”, mas hoje quando alguém se refere à um gay como “o cara que dá o cú”, “queima a rosca” ou simplesmente “viadinho”, eu faço cara de paisagem.

      Espero que em 2010 as pessoas deixem o preconceito para trás, junto com as criticas que fazem sobre aquilo que não tem conhecimento. Espero que as mulheres assumam o espaço que conquistaram e que os homens respeitem e reconheçam isso.

      E claro que chova vários homens gostosos na minha cama, porque pra mim sexo e oxigênio são a mesma coisa.
       
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