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24 de janeiro de 2010

Quando o sapatinho de cristal machuca

Minhas queridas Evas, o aviso “Cuidado” está cada vez mais presente nas livrarias, dessa vez foi no lançamento do livro “La cenicienta que no queria comer perdices” a tradução seria a “Cinderela que não queria comer perdizes” (pra quem não sabe o tal do perdiz é tipo um faisão, uma ave).

O livro é de autoria da escritora Nunila López Salamero e pela desenhista Myriam Cameros Sierra, que com a ajuda de amigas e de associações de combate à violência contra a mulher, juntaram dinheiro em coletas para a primeira publicação e o sucesso foi imediato.


Em La Cenicienta (...), após o casamento, o príncipe engorda, fica mal humorado e mandão (machista, isso mesmo). Nossa querida Cinderela é obrigada a fazer todas as tarefas domésticas com os lindo sapatinhos de cristal, o que além de causar uma grande dor de coluna e muitos machucados nos pés a deixa triste e depressiva.
 
Meus caros e poucos leitores, não vou contar o livro todo aqui, ele tem outros personagens de contos de fadas, como a Branca de neve que resolve ir a praia se bronzear e a Fada Madrinha que não tem tantos brilhos em volta de si. Enfim, está pequena obra, põe em pauta que não é o outro, não é um Adão (ou outra Eva, pra quem gosta) que nos completa. Somos nós mesmas. Temos que aprender a olhar para dentro de nós e nos descobrirmos suficientes.

É importante ressaltar que a Madame não acha que o casamento seja algo ruim e que não deve deixar de ser sonhado, idealizado e realizado. A moral da história é que não devemos jogar em cima dos outros a responsabilidade pela nossa felicidade, isso é uma coisa que só depende de nós.

O livro ainda não está disponível em terras brasileiras, mas deve ser este ano, ainda sem previsão de data, nem título definitivo. Vamos esperar!
Como tudo o que cai na rede é peixe, você pode baixar o livro na íntegra clicando aqui.

17 de janeiro de 2010

O tapinha que não dói



Voltei do trabalho conversando com uma amiga e falávamos da violência doméstica, quando ela me perguntou se eu era a favor de uns tapinhas na hora do sexo.
Respondi que sim.

Discordando, ela disse que quando isso aconteceu se sentiu desrespeitada e submissa pelo namorado na cama.  Como eu achei que esse era um assunto muito polêmico, que podia criar uma discussão e que o ônibus não era o melhor local para isso acontecer, calei-me.

Bem, para mim, tem tapinha que não dói. Claro, depende de muita coisa, principalmente da mão que vai dar o tapinha. Quanto ao sentimento de submissão, acho que é natural, tem indivíduos que gostam e outros que não gostam.  Mas, por experiência própria acho questão de costume. Tem muita Eva por aí que não se conhece, não conhece o próprio corpo, quem dirá as suas capacidades, seus talentos. Submissão exige talento, disciplina e mais que tudo muita concentração. Pois, quando o sexo é caseiro – no sentido de um casal normal de namorados – a mulher sabe no fundo que não vai ser maltratada de verdade e o que vier a acontecer é de comum acordo.

Levar um tapinha exige a mesma submissão que levantar o nosso lindo rabinho para que venha alguém e coloque na nossa bundinha. Isso quando uma coisa não acompanha a outra. Não se trata de certo ou errado, trata-se de gosto, que como minha linda avozinha já dizia: “gosto é igual a cú, cada um tem o seu”.

Antes de encerrarmos o post, pensemos: por que é sempre o Adão que dá o tapinha na Eva? Eu adoro dar tapinhas, tapões (vingancinha básica), mas claro, nunca faltei com respeito a ninguém que se deitou comigo.

Vamos, queridas Evas! Dêem o primeiro tapinha! Aposto que irão gostar e repetir por muitas vezes!

2 de janeiro de 2010

Melhores predicados para um Sujeito

Não existe perfeição, tá certo. Mas há a preferência. Afinal, não sou obrigada a ficar com o primeiro que aparece. Aí vem a pergunta: quais são os melhores predicados para um sujeito?

Não vou falar do físico. Não hoje, nem vou falar que para mim o mais importante é o cara ter um pau grande. Disso todo mundo já sabe. Mas pensei aqui...

Ele seria próximo a perfeição se:


1-      Não for medíocre;
2-      Não for duro;
3-      Não for pão duro;
4-      Não falar merda;
5-      Não for pegajoso.


    E melhorara muito se no mesmo pacote vier:

    1-      Um cara culto;
    2-      Com pegada;
    3-      Cavalheiro (caso raro hoje em dia);
    4-      Criativo;
    5-      Que saiba respeitar uma mulher.


      Agora claro que se, além de não ter os primeiros cinco defeitinhos, ter as outras cinco qualidades, for gostoso e de pau grande e grosso e bem rebolativo, aí melhora mais ainda. Eu até caso!
       
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