Favorite-me

30 de dezembro de 2009

Ano Novo e a vida é a mesma?


Estamos saindo da primeira década do século 21 e pouca coisa mudou. Uma tristeza pensar que velhos pensamentos perpassem pelas cabeças da nova geração. Não me conformo com isso. Mas no texto de hoje, estou vislumbrando um pouco mais perto do horizonte. É verdade eu ando em tudo o que é lugar. E nas minhas andanças acabei parando numa boate gay. Percebi que a maioria dos indivíduos tinham certo preconceito com as poucas pessoas héteros que ali estavam. Agora pensa junto: os caras sofrem preconceito entra ano e sai ano (essa construção da frase ficou meio capciosa..rs..) e quando eles têm diante deles pessoas livres de preconceito, quem julga são eles.


Fiquei chateada. Continuo despida de “pré conceitos”, mas hoje quando alguém se refere à um gay como “o cara que dá o cú”, “queima a rosca” ou simplesmente “viadinho”, eu faço cara de paisagem.

Espero que em 2010 as pessoas deixem o preconceito para trás, junto com as criticas que fazem sobre aquilo que não tem conhecimento. Espero que as mulheres assumam o espaço que conquistaram e que os homens respeitem e reconheçam isso.

E claro que chova vários homens gostosos na minha cama, porque pra mim sexo e oxigênio são a mesma coisa.

8 de dezembro de 2009

Pornô cultural

Uma amiga acabou de me enviar um link que mandaram via twitter e ela se lembrou de mim.

Eis o link: http://tuliovianna.wordpress.com/2009/12/08/pornografia-e-cultura/

Concordo com as palavras ditas no post, porque desmerecer algumas palavras só porque elas vem mais apimentadas que as outras. Porque desfazer de um assunto que não colocamos em pauta por falta de coragem?
Sei que neste humilde blog, que quase não tem posts, nós não falamos sobre pornografia pura, é sempre algo opinativo e bem humorado, brincadeira de criança grande. Contudo, há por aí verdadeiras obras literárias como os contos do Marquês de Sade, que com letras cheias de conotações sexuais e contos pornográficos vende livros até hoje.

Dar ou não dar? eis a questão

Minhas caras na mesa do bar ao lado estava ouvindo um papinho de homem. Era o seguinte, cinco deliciosos rapazes discutiam o porquê de darmos ou não de primeira.

Ouvindo aquele monte de abobrinha decidi postar.

Já ouvi em alguns lugares que a mulher do século em questão, ao mesmo tempo em que lutou e conseguiu um espaço destacado na sociedade, não se permite viver as próprias vontades. Concordo, em parte. A mulher tem sim, certa culpa. Mas é algo que com o tempo eu acredito que passe. Afinal, a liberdade com o próprio corpo é algo estranho no princípio. Prova disso, é que raramente falamos, mesmo que para nossas melhores amigas: porra antes de dormir usei aquele meu vibrador Power turbo grossão. Gozei até acabar a luz do bairro de tanto que aquela maravilha gasta energia elétrica!

Acho que a maior parte de nós ainda se restringe a se liberar na solidão e nos próprios pensamentos. E, é aí que somos cobradas pela porra da sociedade que acha que temos que falar tudo o que fazemos.
Um grande fator que inibe, e que eu acho que encerra este post é o fato dos olhos e ouvidos da sociedade não estarem preparados para receber a informação de que nós somos donas do nosso próprio corpo sim, e que fazemos questão de nos proporcionarmos momentos de prazer igual aos homens. Afinal por que eu não posso pegar um idiota gostosão e dar para ele de prima? É obvio que eu e qualquer uma de nós pode. Eu faço isso, mas tenho consciência de que se sentar perto de algumas amigas e contar da minha aventura, ao invés de ser uma mulher decidida, corajosa e dona de si, serei tachada de puta.

Por isso, agora que a mulher já teve seu update de consciência sobre si mesma, resta a ela ter paciência para que a sociedade faça o mesmo.
 
Wordpress Theme by wpthemescreator .
Converted To Blogger Template by Anshul .