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17 de janeiro de 2010

O tapinha que não dói



Voltei do trabalho conversando com uma amiga e falávamos da violência doméstica, quando ela me perguntou se eu era a favor de uns tapinhas na hora do sexo.
Respondi que sim.

Discordando, ela disse que quando isso aconteceu se sentiu desrespeitada e submissa pelo namorado na cama.  Como eu achei que esse era um assunto muito polêmico, que podia criar uma discussão e que o ônibus não era o melhor local para isso acontecer, calei-me.

Bem, para mim, tem tapinha que não dói. Claro, depende de muita coisa, principalmente da mão que vai dar o tapinha. Quanto ao sentimento de submissão, acho que é natural, tem indivíduos que gostam e outros que não gostam.  Mas, por experiência própria acho questão de costume. Tem muita Eva por aí que não se conhece, não conhece o próprio corpo, quem dirá as suas capacidades, seus talentos. Submissão exige talento, disciplina e mais que tudo muita concentração. Pois, quando o sexo é caseiro – no sentido de um casal normal de namorados – a mulher sabe no fundo que não vai ser maltratada de verdade e o que vier a acontecer é de comum acordo.

Levar um tapinha exige a mesma submissão que levantar o nosso lindo rabinho para que venha alguém e coloque na nossa bundinha. Isso quando uma coisa não acompanha a outra. Não se trata de certo ou errado, trata-se de gosto, que como minha linda avozinha já dizia: “gosto é igual a cú, cada um tem o seu”.

Antes de encerrarmos o post, pensemos: por que é sempre o Adão que dá o tapinha na Eva? Eu adoro dar tapinhas, tapões (vingancinha básica), mas claro, nunca faltei com respeito a ninguém que se deitou comigo.

Vamos, queridas Evas! Dêem o primeiro tapinha! Aposto que irão gostar e repetir por muitas vezes!

6 comentários:

DD disse...

Que tapa na cara dos preconceituosos.

Bruna disse...

Acho que um tapinha é válido dentro de um contexto. As pessoas têm muitas regras pra tudo, não se soltam como deveriam por pura babaquice.

Surfista disse...

Em certa ocasião, uma mocinha me pediu um tapa no rosto. Entrei na brincadeira e tasquei um tapinha fofo. Daqueles mimosos. Ela olhou para minha cara de menino feliz e me lascou um tabefe de novela das sete. Daqueles que estalam e carimbam as digitais. "Bate que nem homem, porra!", complementou. Putz, deu vontade de aplicar uma cotovelada Van Damme nos dentes dela. Hoje em dia, eu lembro e rio horrores.

Surfista disse...

Ah, e obrigado pela visita e pelo recado provocante.

Amanda Mattos disse...

Ahhh acho tapinhas, tapões, chupões, mordidas e amarrações uma delícia, ele faz, eu faço e nós fazemos!

Agora, qnt ao papo com a mocinha, violencia doméstica e um sexo mais "apimentado" não tem nada a ver, acho que tudo é uma questão de postura, gostos e acordos, rs

Bjks e moça, amei vosso blog!

Anônimo disse...

Tem uma materia bem interessante neste blog
http://sexpandora.blogspot.com/2011/06/sadomasoquismo.html

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